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Morro do Anhangava é opção de ecoturismo durante as férias


Com pouco mais de 1,4 mil metros de altura, o Morro do Anhangava, localizado no Parque Estadual da Serra da Baitaca, em Quatro Barras e Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, oferece um passeio alternativo, rápido e impressionante para os visitantes que gostam de aventura e contato com a natureza. 

Do cume da montanha avista-se Curitiba e Região Metropolitana, além da represa do Caiguáva, Serra do Mar e remanescentes da floresta Atlântica da região. A trilha de acesso é considerada leve e tem tempo de estimado de uma hora.



“O Anhangava é muito procurado por praticantes de esportes radicais, devido às diversas possibilidades das escaladas encontradas nos paredões e encostas da montanha. Os visitantes que não são escaladores profissionais podem optar por realizar exclusivamente a caminhada até o cume, que não exige grandes habilidades técnicas e está aberta a todos”, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues.

O Parque Estadual da Serra da Baitaca é uma Unidade de Conservação Estadual com pouco mais de 3 mil hectares formada por remanescentes de Floresta Atlântica. Rasca lembrou que todo visitante de áreas naturais deve 


respeitar algumas regras de comportamento, carregando todo o lixo produzido durante o passeio, além de evitar barulho excessivo e respeitar sempre a fauna e a flora local.

ACESSO - A base da montanha está localizada a 10 quilômetros do centro de Quatro Barras. Deve-se seguir a avenida principal do município até a bifurcação onde uma placa indica a o caminho para a base Borda do Campo. Segue-se então nesse sentido. A partir daí, os próximos quilômetros são em estrada de chão, em bom estado, e já é possível avistar a montanha.

O caminho pode parecer difícil e complicado, mas se houver dúvidas os moradores locais estão sempre bem dispostos a ajudar e serão os melhores guias. A estrada termina quase no pé da montanha, em uma área de terra, cercada por árvores, estacione o carro aí. Neste local existe uma casa, com portão sempre fechado. 

A entrada para a trilha é ao lado esquerdo dessa residência, um portão pequeno. É aconselhável preservar o silêncio, pois é comum ter cachorros na propriedade ao lado.

A trilha que dá acesso ao cume está bem marcada no chão. Algumas placas, montadas pelos escaladores, também orientam os recém-chegados. É importante que o visitante preste muita atenção na trilha usada para subir, pois, na volta, pode haver confusão com caminhos alternativos usados pelos escaladores.
 

Outra recomendação é sempre andar no centro da trilha, evitando erosões nas margens da mesma e mantendo as pedras colocadas pelos montanhistas ao longo da trilha para segurar a movimentação do solo.

Metade do trajeto está localizado na parte baixa da montanha, em uma escadaria construída pelos escaladores. Quando essa parte da caminhada termina, já é possível ter uma bela vista de Curitiba. Desse ponto em diante, a trilha entra na parte mais exposta, com escadas de metal fixadas nas pedras e marcações com tinta branca no chão que orientam o visitante até o cume.
 

A região do cume é grande. Escolha uma das enormes pedras e aproveite a paisagem, o canto das várias  espécies de 
pássaros e a presença de pequenos mamíferos e répteis.

  Ainda resta, no local, ruínas de uma antiga capela construída pelos fieis que realizavam as missas de 1.º de maio.

DICAS – O clima da região é bastante instável. Mesmo que esteja quente, é aconselhável estar preparado para eventual queda de temperatura ou até mesmo chuva. Use um tênis que seja ao mesmo tempo confortável e forte. Leve comidas leves e toda a água necessária, dois litros por pessoa é suficiente. Carregue uma mochila, deixe as mãos livres. Não esqueça do protetor solar e boné.
 

Outra dica importante é respeitar o espaço dos escaladores, eles não se incomodarão em repreender atitudes de bagunça ou desrespeito com o meio ambiente local por parte dos visitantes.

O passeio pode ser feito em aproximadamente cinco horas. A subida e a descida do Anhangava demoram em média 3 horas, o restante do tempo pode ser usado para desfrutar a sensação de estar no cume da montanha. Fique atento aos horários de pôr-do-sol e desça da montanha antes de escurecer.

Fonte Texto Original: http://www.aen.pr.gov.br
Imagens: RobsonCoe


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